
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
"O Que É Letramento Digital?" - Comentário
Vivemos na sociedade da informação; realidade que não mais possui volta. Compete-nos entender as relações que se estabelecem nesta nova ordem planetária e entender os desafios que nossas atitudes e posturas frente a este cenário.
O texto apresenta uma reflexão no que consistiu o letramento em tempos de escrita, sobremaneira numa escrita numa telahuber.marcio@gmail.com eletrônica. Mais ou menos quinhentos anos atrás por ocasião da implantação dos Colégios Jesuítas, a escrita introduziu um novo paradigma de alfabetização, em que a escrita gradativamente assumiu centralidade, tornando-se um código além de abstrato, portanto, restrito e difícil acesso, um capital social e cultural que introduziu uma grande divisão entre as pessoas; uma tecnologia de poder. Não menos importante no momento em que as massas chegam ao processo de escolarização. Um código sofisticado quehuber.marcio@gmail.com excluiu milhares de indivíduos e que na atualidade, no contexto digital, continua e o há de ser ainda mais excludente.
A naturalização pós anos 90, seja via uso do cartão em vez de moeda corrente, parte-se cada vez mais para uma forma de relações, sejam financeiras ou pessoais mediadas de modo artificial; o virtual no lugar do próximo e concreto. Não se trata de ser contra esta realidade, mas buscar entender implicações de tais atos, uma vez que a memória, que outrora produzida oralmente fora substituída pelos registros escritos, agora por uma tela eletrônica constituída por bites; uma memória que poderá ser criada e configurada com maior facilidade, uma vez que no livro as letras não desaparecem, ficam gravadas; na tela eletrônica estas aparecem como podem facilmente sumir. Nietzsche já afirmava que produzir a memória, alterá-la, produzi-la é uma forma de produzir violência. Nunca é pouco lembrar: somos o que sabemos do passado; o passado é o elemento determinante na constituição de nossa identidade.
“A escrita (...) é parte integrante da interação entre pessoas”. Deveria ser, mas ainda constitui-se num grande desafio não alçando na sociedade do século XXI. O letramento digital é um fosso a ser superado, não pelos milhares de não alfabetizados, inclusive pelos milhares de alfabetizados. Estamos com certeza sendo os protagonistas de uma profunda ruptura na história; os atores aos quais as gerações futuras hão de se dirigir e referenciar como nós, na atualidade, fazemos aos indivíduos do século XVI (enfim, dos Colégios Jesuítas). Na ocasião, os Colégios foram os responsáveis por formar a “alma moderna”, hoje, as “dividualidades” de uma sociedade de rede ou da informação.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Análise do Uso de Blogs na Educação
a partir de http://revistaepoca.globo.com/
O texto no endereço acima, inicia apresentando Mayara que passou interessar-se mais pela escola e suas notas melhoraram após uso da 'rede' em busca de informações, assim como, no relato da diretora, a freqüência escolar dos alunos aumentou; é bem provável que o uso desta ferramenta traga contribuições e influencie na vida escolar, entretanto, temos que avaliar com mais critérios, pois o modo como estas informações e dados foram apresentados, facilmente permite generalizações, afinal não temos uma leitura do grupo e ou da escola como um todo (estes dados não estão ofertados, vale analisar como se chegou aos mesmos, se isto ocorreu e em que circunstâncias). O computador e muitos de seus aplicativos são extremamente fascinantes aos alunos de modo geral, mas isto por si só não garante aprendizagem, e mais, de que conhecimento estamos tratando? Estamos tratando de informação ou de conhecimento, visto os dois não serem a mesma coisa, mas é muito comum ouvirmos referencias como sendo a mesma coisa.
A avaliação realizada pelo Instituto Ayrton Senna chegou a conclusão, que os alunos participantes da pesquisa melhoraram sua expressão escrita e verbal, assim como venceram a timidez e aumento da vontade de pesquisar, inclusive apresentando uma visão crítica do mundo. Bem, com tanto êxito, basta colocar computadores nas escolas e o problema educacional das estatísticas mudariam radicalmente, motivo de grandes congratulações aos governos, ongs e principalmente, as agências internacionais, as quais cobram medidas e alterações no quadro educacional e para onde são remetidos os índices... Com este horizonte azul, mesmo assim ficaria a pergunta: que visão crítica de mundo é esta? Fundada em que? Em reflexões com embasamento teórico em filosofia, sociologia entre outras, ou em meros achismos? Na "rede" há muita informação e dados de qualidade e seriedade, mas geralmente não são nestes os endereços que os alunos costumam consultar...
A linguagem coloquial pode aproximar indivíduos, mas jamais deverá ser a única e ou principal forma de linguagem, causaria assim uma redução no vocabulário, enfim, uma pobreza lingüística, sem falar que, o emprego da linguagem coloquial criaria um fosso cultural sequer permitindo acesso mínimo a um texto de linguagem acadêmica; isto sim, geraria uma exclusão ainda maior por parte dos milhares, que já se encontram marginalizados.
Ao se fazer a crítica a escola tradicional no que tange a copiar, repetir e decorar, vale lembrar que boa parte dos trabalhos de pesquisa extra classe na atualidade constitui-se numa verdadeira ritualização jesuítica, contudo, mudou a ferramenta: ontem o livro, hoje da rede, e com vantagens, é só dar um control c e um control v... Parece que neste quesito não avançamos, creio que retrocedemos. Ao professor não há necessidade de perder horas corrigindo provas e ou carregando pastas e mais pastas...pode até ser verdade, mas tenho que passar muitas e muitas horas frente a tela do computador. Mudou a forma de se ocupar, desocupados é que não ficamos, pois as cobranças aumentaram, principalmente as burocráticas.
Há a afirmação de que agora a aula não teria mais 45 minutos, sim e antes? Com os deveres e tarefas de casa, pesquisas, consultas... isto não integrava a aula? A ferramenta digital mantém o aluno mais tempo em atividade, e a aula ao ficar contínua atende perfeitamente a afirmação do filósofo francês Gilles Deleuze, quando diz que vivemos em tempos em que nada se termina e continuamente estamos começando coisas novas, ou ainda, que vivemos em tempos onde não há mais futuro e passado, o que necessariamente nos remete a viver intensamente o aqui e agora, pois só o presente que existe e que se altera a grande velocidade. Velocidade esta que me desterritorializa continuamente, o que me torna um peregrino das ondas eletromagnéticas, com grandes possibilidades de a curto prazo tornar-me um ambulante sem perspectivas e horizontes.
Vale lembrar que uma grande quantidade de indivíduos ainda não possuem acesso a um computador, o que torna-os totalmente excluídos de um mundo, de uma comunicação, de um código, de linguagens, etc... alguns dos muitos párias da modernidade, segundo Zygmunt Bauman. Podemos aqui fazer uma comparação com o final da Idade Média, em que surgiu o Colégio dos Jesuítas, com o aparecimento (enquanto uso) de um novo código de linguagem e comunicação – o alfabeto; um grande avanço que por si só eliminou a oralidade, bem como, execrou milhares da sociedade da época. Mudou o código, mas a realidade da exclusão, está só ficou mais sofisticado.
Atribuir plenos poderes a nova ferramenta visto "a repetência dos alunos da rede pública municipal praticamente zerou". Várias questões se levantam: 1) a causa da repetência praticamente zerar se deve unicamente a "criação dos blogs"? Não houveram outras medidas ou políticas públicas envolvidas? e ou, outros critérios foram empregados no processo avaliativo? Uma afirmação destas lançadas ao vento permite tantas leituras e ou construções discursivas, inclusive de que: "O Instituto Ayrton Senna atribui esse resultado à disseminação dos computadores e dos blogs.
A Tese de doutoramento de Guilherme Carlos Correa, defendida em 2004, pela PUC de São Paulo, sob o título de "EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA NO BRASIL", faz uma análise de como a educação é imprescindível no ocidente para assegurar o processo civilizatório, bem como, que a muito tempo estamos produzindo a nova subjetividade – "dividualidades" – da sociedade da informação. O computador é uma destas ferramentas que assegura aos "divíduos" seu papel e função social. Com Deleuze podemos ratificar a necessidade de produzir cabeças ocupadas mas sem conhecimentos, apenas um monte de dados e informações soltas; um indivíduo assim atende aos reclames da atualidade.
Não é uma questão de abandonar o computador e suas aplicações, mas analisarmos a realidade que nos cerca, que é muito complexa e de difícil acesso a dados significativos, pois facilmente nos remetem a dados periféricos. Fica o desafio de lermos mais e pesquisarmos o contexto da sociedade da informação; alguns autores: Gilles Deleuze, Paul Virilio, Guy Debord, Ivan Illich, entre outros...
domingo, 16 de novembro de 2008
REFLEXÃO DO TEXTO DA REVISTA ÉPOCA
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
um abraço,
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Reflexão sobre o Blog
Além que esse recurso pode ser usado além das 4 horas de aula, pois ambos podem dar continuidade em casa ou mesmo na escola em outro turno.
Outro fator a destacar é que através do blog você irá conhecer pessoas e idéias novas, ampliando seus contatos e podendo apresentar sua opinião para elas.
Devemos sempre estar nos renovando e procurando aprender novas coisas.
Um abraço
Mara
O pensar sobre o Blog
O blog nos contempla com vários conhecimento diferentes, temos necessidade de expor nossa opinião e da mesma forma agregar a dos outros.
O blog nos permite pensar e repensar sobre os temas que apresentamos em nossa sala de aula e faz com que esta aula continue em um espaço fora da sala de aula.
Abraços da professora e artista Cláudia Rieg Baron
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Quer aprender? Crie um blog

segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Reportagem da Revista Época

quinta-feira, 6 de novembro de 2008
O trabalho "A matemática enrolada nas esculturas" contemplou destaque.
Sugestões de Leituras
Autor: Paul VIRILIO
Obras:
* A bomba Informática
* A Velocidade de Libertação
* Cibermundo
* O Espaço Crítico
* Velocidade e Política
* Estratégia da Decepção
* A Arte do Motor
* A Máquina de Visão
* Inércia Polar
* Guerra Pura
* Guerra e Cinema
24ª FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Participamos da 24ª Feira Catarinense de Matemática nos dias 04, 05 e 06 de novembro de 2008. Participantes da Feira: alunos, Jennifer Rosângela Oliveira da 5ª série B, João Vytor Riffel da 5ª série A e Lidiane Nagel da 5ª série C, juntamente com a Professora Cláudia Rieg Baron, da disciplina de Artes e Professora Cristiane Wagner da Rosa, da disciplina de Matemática; conquistando o prêmio de Destaque.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Curso Proinfo/ NTE "Introdução à Educação Digital"
Este Blog foi criado com o objetivo de socializar a prática pedagógica de cada um de vocês, bem como, trabalhos realizados com alunos.
Esta ferramenta possibilitará também a interação com outros profissionais da educação e escolas.
NTE Brusque